Olá
Há quanto tempo não escrevo, não é mesmo.
Este ano de 2011 foi tão atribulado, com tantas coisas novas na minha vida, que acabei deixando o meu singelo blog de lado, entretanto eis-me aqui para contar sobre um livro que li (rsrsrs mais um).
Li devido a participar de um grupo de teatro, nós estávamos pesquisando para montar uma peça (que não deu certo infelizmente).
Vamos ao livro...O Mimo arte do movimento
O livro fala sobre o corpo e como o mimo deve ser utilizado por este corpo, como se tudo não passasse de um jogo (e não é um jogo mesmo). De forma simples o mimo consiste em fazer com que o outro veja aquilo que não é visto a olho nu e entenda aquilo que não é dito, ou seja, o mimo não é o mesmo que mímica é muito além.
Alguns exercícios são muito importantes para que se entenda o valor do mimo e o que ele realmente é, existem coisas que precisam ser vividas e sentidas, logo realizamos o exercício com os níveis do mimo: 1 RELAXAMENTO (Sub- descontração), 2 SUSTENTAÇÃO (descontração), 3 ECONOMIA (corpo econômico), 4 SUSPENSÃO (corpo sustentado), 5 DECISÃO (primeira tensão muscular), 6 PAIXÃO (segunda tensão muscular) e finalmente 7 GRANDE PAIXÃO (terceira tensão muscular).
Foi uma experiência sem igual, quero agradecer a nossa amiga Katia Daher pelos bons momentos e pelo conhecimento adquirido (tem mais nos posts futuros, aguardem!).
Porta para Literatura :)
Para todos os interessados na literatura é só abrir a porta...
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5 de jan. de 2012
30 de jun. de 2011
Saga Crepúsculo
Os amigos são fonte de situações que não imaginamos. Minha amiga Fernanda Laura é apaixonada por Crepúsculo e disse: "Amandinha você precisa ler todos os livros, você precisa conhecer o Edward", enfim após muita insistência aceitei seus 4 livros emprestados e contra a vontade iniciei meu ano de 2011 nos braços de Crepúsculo.
O engraçado é que fui gostando da leitura envolvente de Stephenie Meyer, os detalhes e a sequência da história. Li primeiro os livros para então assistir aos filmes (não existe comparação, o livro é muito melhor por isso digo que vale a pena lê-los). AGORA CADÊ O FILME AMANHECER?QUERO SER UMA DAS PRIMEIRAS NO CINEMA RSRSRS
Toda leitura é importante!
"A leitura engrandece a alma." Voltaire"
A leitura é para o intelecto o que o exercício é para o corpo." Joseph Addison
"Meus filhos terão computadores, sim, mas antes terão livros. Sem livros, sem leitura, os nossos filhos serão incapazes de escrever - inclusive a sua própria história."Bill Gates
O engraçado é que fui gostando da leitura envolvente de Stephenie Meyer, os detalhes e a sequência da história. Li primeiro os livros para então assistir aos filmes (não existe comparação, o livro é muito melhor por isso digo que vale a pena lê-los). AGORA CADÊ O FILME AMANHECER?QUERO SER UMA DAS PRIMEIRAS NO CINEMA RSRSRS
Toda leitura é importante!
"A leitura engrandece a alma." Voltaire"
A leitura é para o intelecto o que o exercício é para o corpo." Joseph Addison
"Meus filhos terão computadores, sim, mas antes terão livros. Sem livros, sem leitura, os nossos filhos serão incapazes de escrever - inclusive a sua própria história."Bill Gates
Crepúsculo (Twilight, em inglês) é um livro sobre vampiros.Bella Swan é apresentada ao leitor, como uma estudante que se muda de Phoenix, Arizona, para Forks, Washington, colocando sua vida e de sua família em risco ao apaixonar-se pelo vampiro Edward Cullen.
Segundo volume da série Lua Nova (New Moon, em inglês), relata o afastamento de Bella e Edward.O titulo se refere à fase lunar mais obscura, indicando que Lua Nova é a fase mais sombria da vida de Bella.
Eclipse (Eclipse, em inglês) é o terceiro livro da série, nele Bella é obrigada a fazer escolhas, primeiro entre Edward e Jacob e segundo se continua humana ou torna-se uma vampira.
Amanhecer (Breaking Dawn, em inglês) é o quarto e último livro da série, ele é dividido em três "livros" ou seções, sendo o primeiro narrado por Bella Swan, o segundo por Jacob Black e o terceiro narrado novamente por Bella Swan. Os Cullen precisam de todos os aliados para obter vitória e Bella tem papel fundamental para isso.
Mais Ondjaki
Após ler "Bom dia camaradas", fiquei apaixonada por Ondjaki. Sua escrita poética e simples me fizeram aquirir outro livro, encontrei então "AvóDezanove e o segredo do soviético".
"O vento não deve gostar de andar sozinho, se repararem bem, porque sempre quer levantar poeira, dobrar as árvores, soprar as folhas e arrastar as nuvens para longe" Ondjaki AvóDezanove e o segredo do soviético pq 35.
"O vento não deve gostar de andar sozinho, se repararem bem, porque sempre quer levantar poeira, dobrar as árvores, soprar as folhas e arrastar as nuvens para longe" Ondjaki AvóDezanove e o segredo do soviético pq 35.
A PraiaDoBispo é um bairro tranquilo de Luanda: o VelhoPescador cuida de sua rede, o VendedorDeGasolina espera um cliente que nunca chega, AvóAgnette e AvóCatarina conversam com a vizinha e ralham com os miúdos. As obras de um mausoléu, porém, transformam e ameaçam o cotidiano: soldados soviéticos comandam a construção, e o projeto ameaça desalojar os moradores.
As crianças da PraiaDoBispo assistem a tudo com seus olhos inocentes mas agudos, e divertem-se com as brincadeiras de rua e a extravagância dos estrangeiros. Elas desconfiam que os “lagostas azuis”, como chamam os soviéticos, tramam algo confidencial. Mas o segredo do soviético pode ter a ver com outras coisas: a enorme quantidade de sal grosso encontrada no depósito da construção, os pássaros de plumagens coloridas presos em gaiolas ou a dinamite nos barracões das obras.
AvóDezanove e o segredo do soviético é um romance que ultrapassa o horizonte histórico e biográfico para resultar num relato ficcional amparado na poesia da imaginação, no humor inocente da infância e na linguagem que combina o sabor da oralidade do português angolano ao talento narrativo de um jovem escritor africano.
As crianças da PraiaDoBispo assistem a tudo com seus olhos inocentes mas agudos, e divertem-se com as brincadeiras de rua e a extravagância dos estrangeiros. Elas desconfiam que os “lagostas azuis”, como chamam os soviéticos, tramam algo confidencial. Mas o segredo do soviético pode ter a ver com outras coisas: a enorme quantidade de sal grosso encontrada no depósito da construção, os pássaros de plumagens coloridas presos em gaiolas ou a dinamite nos barracões das obras.
AvóDezanove e o segredo do soviético é um romance que ultrapassa o horizonte histórico e biográfico para resultar num relato ficcional amparado na poesia da imaginação, no humor inocente da infância e na linguagem que combina o sabor da oralidade do português angolano ao talento narrativo de um jovem escritor africano.
21 de mar. de 2011
Referência para os autores africanos
Jorge Amado
Avô, mesmo que a gente morra, é melhor morrer de repetição na mão, brigando com o coronel, que morrer em cima da terra, debaixo de relho, sem reagir. Mesmo que seja pra morrer nós deve dividir essas terras, tomar elas para gente. Mesmo que seja um dia só que a gente tenha elas, paga a pena de morrer".(Os Subterrâneos da Liberdade - Agonia da Noite)
http://www.jorgeamado.dreamhosters.com/
6 de nov. de 2010
A poesia da infância de Ondjaki
Nadlu de Almeida poeta e escritor africano, conhecido popularmente como Ondjaki (palavra africana, que significa guerreiro em umbundo, língua de origem bantu que é a mais falada em Angola), nasceu em Luanda em 1977.
Artisticamente sua trajetória passa pela atuação teatral e pela pintura. Além de tudo, Ondjaki também é cineasta, autor de roteiros cinematográficos, co-dirige em 2006, ao lado de Kiluanje Liberdade, um documentário que aborda sua cidade natal, Oxalá cresçam pitangas – histórias da Luanda.
O escritor ganhou diversos prêmios entre eles o Grande Prémio de Conto Camilo Castelo Branco em 2007, por sua obra Os da Minha Rua. Integra a União dos Escritores Angolanos e a Associação Protectora do Anonimato dos Gambuzinos e teve algumas de suas obras traduzidas para o francês, espanhol, italiano, alemão, inglês, sérvio, sueco e chinês.
Ondjaki mora desde fins de 2007 no Brasil, na cidade do Rio de Janeiro. Fã da literatura brasileira, se interessa muito pela obra de Clarice Lispector e de Guimarães Rosa. Também costuma ler Manoel de Barros, Cláudia Roquette-Pinto, João Paulo Cuenca, Veríssimo, Eric Nepomuceno, entre outros.
Autor de Bom dia Camaradas, recorda com lirismo e encantamento, episódios da sua infância. Recria momentos, cheiros e pessoas para narrar a rotina de uma família de classe média, em Luanda, durante o regime socialista. Uma narrativa onírica que leva os leitores a um “antigamente”, conta histórias da ex-colônia que se tornou independente de Portugal em 1975, quando o poder se manteve com o MPLA (Movimento Popular de Libertação de Angola), apesar de grande parte do território ter ficado sob o domínio da UNITA. Angola viveu durante décadas mergulhada em conflitos internos, guerras civis que mataram mais de um milhão de pessoas. O escritor dá voz ao menino que um dia foi para narrar histórias vividas no tempo de colégio, no final dos anos 80. Na sua história seus colegas e professores são muito importantes, pricipamente os professores cubanos.
Os cubanos desembarcaram em massa na Angola a partir de 1989, com o fim da União Soviética e o início de um processo de redemocratização, novos acordos de paz foram tratados. Os cubanos começaram a debandar do país e no romance é retratado este momento, quando o autor narra a despedida dos professores e a promessa do fim da guerra.
Além dos personagens da escola, a narrativa traz outras personagens, como o camarada António, empregado da família – que acha que bom mesmo era no tempo que Angola era colônia “no tempo do branco isto não era assim...”-, e a tia Dada, que mora em Portugal e está visitando os parentes angolanos.
Todos os personagens têm nomes e identificações, mas o personagem narrador não é nomeado. É a voz que reverbera no íntimo de todos, a ponte que liga a poesia de perceber o cheiro das manhãs e o espreguiçar do abacateiro à lucidez de compreender a realidade das transformações sociais, dos silêncios dos adultos, da ostensiva presença das forças armadas nas ruas, do medo dos caminhões rurais e do Caixão Vazio, projeção inspirada na lenda urbana presente na infância do autor.
infância é um antigamente que sempre volta. Este livro é muito isso: busca e exposição dos momentos, dos cheiros e das pessoas que fazem parte do meu antigamente, numa época em que angola e os luandenses formavam um universo diferente, peculiar. Tudo isto contado pela voz da criança que fui; tudo isto embebido na ambiência dos anos 80: o monopartidarismo, os cartões de abastecimento, os professores cubanos, o hino cantado de manhã e a nossa cidade de Luanda com a capacidade de transformar mujimbos em factos. Todas estas coisas, mais o camarada António... esta estória ficcionada, sendo também parte da minha história, devolveu-me memórias carinhosas. Permitiu-me fixar, em livro, um mundo que é já passado. Um mundo que me aconteceu e que, hoje, é um sonho saboroso de lembrar. (ONDJAKI, Orelha do livro)
BOA LEITURA!
Abaixo segue entrevista de Ondjaki ao programa Entrelinhas. Nesta entrevista ele comenta diversos assuntos e sobretudo sua história com Luanda.
Referências Bibliográficas
FAGE, J.D. História da África. Portugal: Edições 70, Lda, 1995.
FAGE, J.D., OLIVER, Roland. Breve História da África. Portugal: Terceiro Mundo, 1980.
NIANE, D.T. coordenador do volume. História Geral da África IV. A África do século XII ao século XVI. São Paulo: Ática com participação da UNESCO, 1988.
ONDJAKI. Bom dia camaradas. Rio de Janeiro: Agir, 2006.
Referências Eletrônicas
3 de nov. de 2010
Mãos Dadas
Não serei o poeta de um mundo caduco.
Também não cantarei o mundo futuro.
Estou preso à vida e olho meus companheiros.
Estão taciturnos mas nutrem grandes esperanças.
Entre eles, considero a enorme realidade.
O presente é tão grande, não nos afastemos.
Não nos afastemos muito, vamos de mãos dadas.
Não serei o cantor de uma mulher, de uma história,
Não direi os suspiros ao anoitecer, a paisagem vista da janela,
Não distribuirei entorpecentes ou cartas de suicida,
Não fugirei para as ilhas nem serei raptado por serafins.
O tempo é a minha matéria, o tempo presente, os homens presentes, a vida presente.
27 de out. de 2010
A IMPORTÂNCIA DE UM LIVRO
"Mesmo sem pai e mãe alguém tinha que me ensinar alguma coisa, quem me ensinou foram os livros"
Douglas Soares de Miranda em palestra no UNIFIEO dia 21-10-2010
Mestre em Literatura Brasileira, bacharel e licenciado em Letras pela USP; graduado em Pedagogia pela UNIBAN e diretor de escola na rede pública Municipal hoje o CEU Guaianazes
Douglas Soares de Miranda em palestra no UNIFIEO dia 21-10-2010
Mestre em Literatura Brasileira, bacharel e licenciado em Letras pela USP; graduado em Pedagogia pela UNIBAN e diretor de escola na rede pública Municipal hoje o CEU Guaianazes
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